(*) pacientes de mais idade ou com lesões mais complicadas podem ainda não ter sido liberados para pisar no chão.
Praticamente todos os pacientes já podem ir colocando o pé no chão embora apoie com as muletas; a cada dia que passa pode ir colocando mais peso no membro operado desde que não haja dor; em 1 a 2 semanas já deve estar andando com apenas 1 muleta (quando mais jovem o paciente, mais magro, com melhor musculatura e com a articulação mais saudável, mais cedo consegue retirar as muletas) e após 15 a 20 dias de cirurgia deve conseguir retirá-las em definitivo.
Os pontos não impedem de maneira nenhuma o início da fisioterapia; não existe o mito de que os pontos vão romper; a fisioterapia deve ser iniciada logo após a cirurgia.
Sim; dê preferência a sabonete neutro (ex: sabonete infantil) pois há menor chance de irritação; após o banho enxugue bem o ferimento e aplique o curativo.
Sim, mas com cautela; pacientes jovens podem subir com o apoio do corrimão ou das muletas; idosos não devem se arriscar a subir sozinhos; a dica é subir colocando primeiro o membro não operado na frente e na descida fazer o contrário, colocando primeiro o membro operado.
A cirurgia não impede o ato de dirigir e ele não vai acarretar nenhum prejuízo à cirurgia; o momento de dirigir depende mais da confiança do paciente, se a dor não é um empecilho e o joelho está com boa mobilidade não há motivo para proibição.
Não há nenhuma comprovação de que existe alimento chamado “reimoso” e que faça mal à cirurgia; se o paciente possui algum histórico de irritação ou alergia alimentar aí seria aconselhável realmente evitar.
Dependendo do anti-inflamatório deve-se tomar de 5 a 7 dias (quando a dor está bastante frequente pode-se repetir a caixa, deixando o Dr. Felipe Brasil ciente); o analgésico deve ser tomado apenas em caso de dor, alguns pacientes acabam nem necessitando tomar, já outros podem tomar até por algumas semanas; em pacientes com risco elevado para TVP (geralmente nas cirurgias de prótese) utilizamos medicação anti-coagulante por 20 dias após o procedimento.
As medicações de uso contínuo para hipertensão, diabetes, depressão, ansiedade, etc, devem ser tomadas normalmente após a cirurgia.
Dor ao movimentar o joelho, dor na região interna da coxa (quando o enxerto escolhido são os tendões flexores), dormência na região anterior da perna, desconforto no local das incisões (pontos), manchas roxas principalmente atrás do joelho ou no tornozelo, inchaço ou leve derrame, sensação de travamento do joelho.
Derrame articular (“água no joelho”) que às vezes necessita ser puncionada com anestesia local, dor mais intensa (já que o normal é sentir pouca dor), inchaço na perna e tornozelo e dor de cabeça mais intensa (que pode ser efeito da raquianestesia).
Pacientes mais jovens e com lesões menos graves com pouco desconforto após a cirurgia podem iniciar a prática de exercícios mais leves (bicicleta ergométrica, natação, caminhada leve) já com cerca de 20 dias após a cirurgia (período em que são retirados os pontos); após 30 dias já pode-se iniciar fortalecimento com alguns exercícios na academia (deve levar relatório com os exercícios que estão autorizados a fazer); com 3 meses vários esportes como corrida em linha reta, musculação livre, dentre outros, podem ser praticados desde que não tenham movimentos torcionais no joelho; o retorno a esportes de maior contato físico e que envolvem movimentos torcionais como futebol, lutas, basquete, vôlei, etc, só estão liberados após 6 meses desde que a reabilitação tenha sido feita dentro dos conformes (embora não esqueça que só seu médico irá liberá-lo para o retorno ao esporte).
Febre, dor intensa que atrapalha o sono, sinais de secreção amarelada espessa (semelhante a pus), dor intensa na panturrilha associada a inchaço neste local.